Até mesmo instituições de saúde estão sendo prejudicadas por ataques de Ransomware. O famoso sequestro de dados tem afetado sistemas de saúde em todo o mundo. Os criminosos ameaçam publicar dados roubados caso o resgate não seja pago
Isso causa uma série de problemas. Além da interrupção perigosa dos serviços médicos, as empresas de saúde podem enfrentar multas regulatórias até reclamações de pacientes cujos dados pessoais foram violados.
Incidentes do tipo que merecem ser destacados aconteceram em clínicas privadas nos Estados Unidos. O ataque do ransomware Ryuk aos Serviços Universais de Saúde (UHS, sigla em inglês) trouxe diversos prejuízos.
O grupo opera 400 instalações médicas nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países. Felizmente, nem todos os hospitais e clínicas sofreram, mas o ataque atingiu as instalações do UHS em vários estados dos EUA.
Nesse dia, os computadores da empresa não inicializaram e alguns funcionários receberam um pedido de resgate. A rede telefônica também foi afetada. O ataque fez com que as clínicas operassem sem TI, prejudicando o fluxo normal da clínica, afetando o atendimento ao paciente, os testes de laboratório e muito mais.
Alguns pacientes tiveram que ser mandados para outros hospitais. A empresa em questão disse que não encontrou evidências do ataque, mas que teve um prejuízo de U$ 67 milhões.
Como as instituições de saúde podem se proteger:
O malware pode penetrar em um sistema de várias maneiras: por meio de anexos de e-mail, links de phishing, sites infectados e muito mais.
Proteja todos os dispositivos, não apenas computadores. Smartphones, tablets, terminais, quiosques de informações, todos podem ser alvos de um ciberataque.
Instale soluções de segurança para proteger contas de e-mail.
Treine todos os funcionários – isso significa administradores e médicos e qualquer pessoa que toque em tecnologia – nos conceitos básicos de conscientização sobre cibersegurança.
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